Há alguns anos o Brasil atingiu o topo do ranking de maior produtor de soja do mundo, com safras recordes e boas perspectivas para o futuro. No entanto, manter esse posto extraindo o máximo potencial produtivo da cultura exige superar alguns obstáculos, como manter as doenças longe da lavoura.
O complexo de doenças pode afetar a cultura da soja em todos os estádios, principalmente por conta das oscilações climáticas, fator fundamental para a proliferação de patógenos. Com o aumento da incidência de chuvas nessa época do ano, as condições para o aparecimento de doenças aumenta e, por isso, é importante o produtor ficar atento à lavoura e realizar um manejo preventivo, evitando que as plantas sejam atingidas de forma severa.
É importante ressaltar que o manejo de doenças se torna a cada safra mais difícil, haja vista que a resistência dos patógenos a determinadas moléculas fungicidas estão cada vez mais frequentes.
Entre as causas do aparecimento da resistência, podemos citar:
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uso de apenas um fungicida com ação curativa e não preventiva;
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longos intervalos de aplicação;
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uso do mesmo fungicida de forma sequencial;
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não adoção do vazio sanitário;
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uso de doses ou subdoses não recomendadas pela bula e pelo engenheiro agrônomo.
Além disso, outro problema é a resistência adquirida pelos patógenos a certos mecanismos de ação, o que dificulta ainda mais o controle eficiente do complexo de doenças. Sendo assim, para se obter resultados cada vez mais positivos com a safra livre de doenças, o uso de fungicidas deve ser associado a um programa de manejo como estratégia eficaz para evitar esse cenário.
Entre as ferramentas utilizadas dentro desse manejo está o uso de fungicidas multissítios, que agem em diversos locais da célula dos fungos, reduzindo os riscos de desenvolvimento de resistência, além de contribuir com a manutenção e a performance de outros produtos.
O que é o manejo de resistência para doenças da soja?
As doenças são um dos grandes problemas da agricultura mundial, sendo relatadas mais de 100 espécies diferentes somente na cultura da soja. No Brasil, foram documentados mais de 40 tipos, o que causa grande preocupação ao sojicultor na hora de planejar a safra.
Devido a diversos fatores citados anteriormente como o uso de repetidos mecanismos de ação para controlar os patógenos na lavoura, surgiu um outro problema: a resistência. Sendo assim, algumas soluções utilizadas para o controle de doenças passam a perder eficiência, exigindo que outras boas práticas sejam aliadas ao manejo preventivo a fim de proteger as plantas durante seu desenvolvimento.
Doenças como a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), já tem casos de resistência apresentados em algumas regiões produtoras e pode causar perdas de até 90% no campo. Além dela, outras doenças também são motivo de atenção do produtor devido aos prejuízos causados em caso de severidade, tais como:
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Oídio (Microsphaera diffusa);
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Mancha-parda ou septoriose (Septoria glycines);
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Mancha-Alvo (Corynespora cassiicola);
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Cercosporiose (Cercospora kikuchii)
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Antracnose (Colletotrichum truncatum).
Por conta dessas situações, há a necessidade de incluir ferramentas com amplo espectro de controle, como determinados fungicidas multissítio no manejo da lavoura, que, associados a outros fungicidas de sítio-específico, protegem a cultura de forma eficaz contra todo o complexo de doenças.
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Benefícios do fungicida multissítio
No Manejo Integrado de Doenças, o controle químico é definido de acordo com o tipo de infestação na lavoura para a determinação das melhores soluções, de acordo com seu modo de ação.
Assim, muitas vezes são utilizados fungicidas de sítio-específico, ou seja, produtos com ativos eficientes para apenas um local de ação no fungo. Dessa maneira, o patógeno pode sofrer alguma mutação no sítio bioquímico, podendo resultar em uma linhagem de fungos resistentes.
É nessa ocasião que entram os multissítios, que agem tanto no controle de doenças como também auxiliam no manejo de resistência, oferecendo a proteção necessária ao formar uma espécie de barreira química entre a planta e o inóculo do fungo, ao inibir a germinação de esporos.
Fungicida multissítio contra a resistência tem marca
Escolher o fungicida multissítio para ser o parceiro ideal no controle de doenças na soja é fundamental para que a lavoura expresse seu máximo potencial produtivo. Sempre ao lado do produtor para combater os desafios do campo, a Syngenta conta com Bravonil®, fungicida multissítio para o manejo de doenças.
Quando associada a outros fungicidas, Bravonil® se torna uma importante ferramenta no controle do complexo de doenças e no manejo de resistência, contando com sua tecnologia Bravo, que proporciona uma melhor espalhabilidade do produto na planta, proporcionando uma cobertura foliar completa.
O fungicida contém clorotalonil em sua formulação, uma molécula protetora e com alto potencial de controle, que combina tecnologia e inovação no manejo.
Outros benefícios do fungicida multissítio da Syngenta para a cultura da soja são:
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Amplo espectro: protege a lavoura de todo o complexo de doenças, especialmente ferrugem asiática e DFCs (Doenças de Final de Ciclo).
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Conveniência: não danifica o sistema de aplicação e não entope o bico.
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Manejo de resistência: protege a lavoura e as tecnologias fungicidas aplicadas no manejo.
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Aderência: proporciona a melhor cobertura foliar e tem alta resistência à chuva.
Assista ao vídeo e conheça mais sobre Bravonil® e sua tecnologia Bravo:
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